domingo, 12 de abril de 2009

AFRO EM NÓS


CENAS DA NOSSA APRESENTAÇÃO DIA 17 E 18 DE MARÇO DE 2009

NO CASARÃO DO GRUPO NÓS DO MORRO.

DIREÇÃO: SÉRGIO HENRIQUE E MESSIAS FREITAS

PROFESSORA CONVIDADA: ELIETE MIRANDA

4 comentários:

  1. Apresentações magníficas.Gostaria de estar presente em todas quando acontecer.Se possível poste os dias e lugares onde essas apresentações ocorrem...Parabéns pelo belíssimo trabalho...

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  2. Nossa..., isso me fascina muito, adoro tudo que está relacionado a cultura AFRICANA, me identifico de uma certa forma...

    PARABÉNS pelo ótimo trabalho !

    <- abraços : Rômulo ->

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  3. Sou filha de pai NEGRO RETINTO, até nas mãos e sola dos pés.

    Com isso, sou negra com todas as características de tipo, fenótipo, mesmo tendo como herança genética em minhas veias ascendentes maternos italianos.
    Meu pai foi Gerente de RH da grande estatal “Lloyd Brasileiro”. Fiquei intrigada com um fato: naquela empresa de navegação, meu pai era o único negro.

    Meu pai foi admitido no CONCURSO PÚBLICO para FISCAL DO TRABALHO, hoje são chamados de Auditores Federais.

    Fui à posse do meu pai.Ser Fiscal do Trabalho nos idos dos anos 70, era tal qual é hoje uma posse de juízes, promotores, procuradores, delegados, etc. Uma POMPA!

    Sabe o que reparei no universo de 35 fiscais admitidos? Após um concurso extremamente difícil, MEU PAI JORGE, era o único NEGROIDE. Nem vi ‘mulatinhos’, misturinhas, etc.

    Eu ainda terei uma BIOGRAFIA !

    A meu ver, é a necessidade do real cumprimento da lei que torna obrigatória a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” nos ensinos fundamental e médio (Lei nº 10.639/2003, modificada pela Lei nº 11.645/2008). As resistências, como sabemos, são muitas. Pergunto: em que fontes os professores estão se baseando ou vão se basear? Se for nos “clássicos” tradicionais, que falam em escravidão benigna, em senhor bondoso, em democracia racial, “milagre” da miscigenação, cor brasileira, sociedade cordial etc., que falam que os escravos já eram escravos na África. Se for em textos contemporâneos, de cidadãos e cidadãs que se apresentam como patriotas autênticos (os que pensam de forma diferente deles não seriam), os quais falam em “perigo de divisão racial no Brasil”, como o Sr. Ali Kamel e a professora Ivonne Maggie, estamos perdidos.

    Proponho, que a Sepir (SECRETARIA ESPECIAL DAS IGUALDADES RACIAIS) financie, em parceria com o Ministério da Educação, se for o caso, a reedição, numa SÉRIE ESPECIAL, de textos de autores não alinhados à fantasia da “democracia racial”, como Joel Rufino, Nei Lopes, João Luiz Pinaud, Édio Silva e outros, eu incluída (perdoada minha não modéstia!!!). Caso contrário, o professorado continuará a beber nas mesmas fontes tradicionais, que contam com grande aparato editorial e de divulgação midiática. Se não fizermos isso, ou coisa parecida, o tiro sairá pela culatra.

    Rita maria Nicola de Souza
    Professor/Advogada

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